A cultura da melancia é uma importante cadeia produtiva no país. É a quarta olericola mais plantada, sendo cultivada nas mais diversas condições ambientais e em vários níveis tecnológicos.
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Os problemas fitossanitários são diversos e muitas vezes específicos de cada local e sua ocorrência pode limitar a produção. As medidas de controle preconizadas no Comunicado Técnico “Identificação e manejo de doenças fúngicas da melancia”, para cada patossistema, são ferramentas que procuram reduzir ao máximo os danos e perdas econômicas do cultivo, visando o menor impacto possível.
Seus autores, os pesquisadores Daniel Terao, Kátia Nechet e Bernardo Halfeld-Vieira da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), e Rita Sousa Dias da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), enfatizam que para fazer a adoção de manejo integrado de doenças é necessário, primeiramente, identificar corretamente o agente causal. A partir disso, faz-se a escolha da estratégia mais adequada.
A maioria das medidas de controle recomendadas para as doenças fúngicas consiste em ações preventivas, que se iniciam na escolha da área, no uso de sementes sadias e eliminação de restos de culturas anteriores. Cultivares tolerantes e rotação de cultura também são importantes, apesar de muitas vezes serem negligenciadas pelos produtores, ou dificultadas pelas condições de exigência do mercado e de área disponível nas propriedades.
Nesse documento são apresentadas as principais doenças fúngicas que afetam a cultura da melancia, com a descrição de sintomas e ilustrações com fotografias para auxiliar na identificação do agente causal e na diagnose correta da doença. Além disso, são discutidos os aspectos epidemiológicos que favorecem a sua ocorrência, com recomendações técnicas de caráter prático, visando a adoção de um manejo integrado eficiente das doenças.
O trabalho “Identificação e manejo de doenças fúngicas da melancia” pode ser acessado aqui.