
Clique aqui para fazer o download do conteúdo COMPLETO!
PROTOCOLO – CONTROLE DE ANTRACNOSE (Colletotrichum sp.) EM MORANGUEIRO
ANTRACNOSE – Colletotrichum gloeosporioides, C. fragariae e C. acutatum
É uma das principais doenças do morangueiro no Brasil. O fungo ataca o caule (rizoma), estolões, folhas, flores e frutos da planta. Nas plantas infectadas é verificado apodrecimento seguido de coloração marrom no rizoma, o que atribuiu à doença o nome de
“doença de chocolate”, sendo este sintoma provocado principalmente pela espécie C. fragariae. As espécies C. gloeosporioides e C. acutatum estão mais comumente associadas aos sintomas em flores e frutos. As flores atacadas secam e ficam pretas, sendo este sintoma também chamado de “flor-preta” (Figura 1). Os frutos atacados, quando novos, apresentam uma podridão seca e escurecem, tornando-se mumificados. Frutos bem desenvolvidos apresentam uma podridão marrom, geralmente deprimida, podendo apodrecer totalmente quando maduros.
A ocorrência da antracnose na cultura do morangueiro é favorecida por temperaturas entre 25 e 30°C e alta umidade. Períodos chuvosos de 2 dias ou mais são extremamente favoráveis ao rápido desenvolvimento da doença, principalmente em cultivares suscetíveis .
Em frutos imaturos, temperatura em torno de 25°C e 13 horas de umidade contínua são condições suficientes para causar infecção em mais de 80% dos morangos. A esporulação em frutos imaturos normalmente ocorre em 7 dias, quando a temperatura está
entre 25 e 30°C.
Com o desenvolvimento da doença, pecíolos, estolões e folhas infectadas servirão de fonte de inóculo para outras partes da planta como flores e frutos. A disseminação do patógeno pode ser rápida quando não é feito um controle efetivo da doença através da
aplicação preventiva de fungicidas e remoção de folhas, flores e frutos doentes, visando reduzir o potencial de inóculo dentro da cultura.
Respingos de chuvas são muito eficientes na dispersão de esporos da ANTRACNOSE a partir de órgãos infectados da planta dentro da cultura do morangueiro.
Figura 1. Sintomas de flor preta em morango, causado por Colletotrichum sp.
Em condições favoráveis, temperatura amena e alta umidade, pode-se observar sobre as lesões uma massa rósea ou alaranjada característica do fungo (Figura 2). Dentro do campo, a doença é disseminada por gotas de água, seja de chuva ou de irrigação por
aspersão. A longa distância, a doença é disseminada pelas mudas.
Figura 2. Sintomas de antracnose em frutos de morango, causados por Colletotrichum sp.
FOTOS ANTRACNOSE EM MORANGUEIRO
TRATAMENTO RECOMENDADO
- PRIMEIRA FASE : Ataque intenso de Antracnose:
- Controle Químico :
-
- Produtos : Nativo Baixar Bula NATIVO, Amistar Top Baixar Bula AMISTAR TOP.
- Produtos adicionais : D’Limoneno (óleo de semente de laranja), Atlante Plus (Fosfito de Potássio + Ácido Acetilsalicílico).
- ATLANTE PLUS : https://tecagua.eco.br/produto/atlante-plus/
- Dosagens :
- Nativo – 1 ml de produto por litro de água. (100 ml/100 litros de água).
- Amistar Top – 0,4 ml de produto por litro de água. (40 ml/100 litros de água).
- D’Limoneno – 2 ml de D’Limoneno por litro de água. (200 ml/100 litros de água).
- Atlante Plus – 2 ml de Atlante Plus por litro de água (200 ml de Atlante Plus para 100 litros de água).
- Dosagens :
- Modo de aplicação :
-
- Baixar o PH da água da calda para PH – 5,0. Usar Tron-PH ( https://tecagua.eco.br/produto/adjuvantes-tron-ph/), ou qualquer outro produto que baixe PH.
- Misture primeiro os produtos químicos (Nativo e/ou Amistar Top) com o D’ Limoneno, e o Atlante Plus antes de adicioná-los ao tanque de aplicação.
- Depois de misturados, misture com a água do tanque, já com o PH ajustado a PH-5,0.
- APLICAR ALTO VOLUME DE CALDA, MOLHAR BEM TODA A PLANTA.
- PERÍODO DE CARÊNCIA – 3 DIAS.
- PRIMEIRA APLICAÇÃO : NATIVO + AMISTAR TOP
- SEGUNDA APLICAÇÃO APÓS 7 DIAS : SOMENTE NATIVO.
- TERCEIRA APLICAÇÃO APÓS 7 DIAS DA SEGUNDA APLICAÇÃO : SOMENTE AMISTAR TOP.
- QUARTA APLICAÇÃO APÓS 7 DIAS DA TERCEIRA APLICAÇÃO : SOMENTE NATIVO
- QUINTA APLICAÇÃO APÓS 7 DIAS DA QUARTA APLICAÇÃO : SOMENTE AMISTAR TOP
- SEXTA APLICAÇÃO APÓS 14 DIAS DA QUINTA APLICAÇÃO : SOMENTE NATIVO
- NA SEQUÊNCIA SE NECESSÁRIO, APLICAR SOMENTE AMISTAR TOP, SENDO NO MÁXIMO 8 APLICAÇÕES NO TOTAL, DURANTE O CICLO DE PRODUÇÃO.
APÓS ESSE TRATAMENTO QUÍMICO NÃO REALIZAR MAIS NENHUMA APLICAÇÃO DESSES FUNGICIDAS QUÍMICOS AO LONGO DE UM CICLO DE PRODUÇÃO. PASSAR A UTILIZAR FUNGICIDAS DE EXTRATOS VEGETAIS, TRICHODERMA spp, CLONOSTACHYS ROSEA, PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO, ÁCIDO PERACÉTICO E PEKACID.
2. SEGUNDA FASE – Ataque moderado de ANTRACNOSE, ou após tratamento químico.
- Controle com produto MICROBIOLÓGICO :
- Produto MICROBIOLÓGICO : MICROTAG CT2 (Closnostachys Rosea,Trichoderma Harzianum, e Trichoderma Asperellum) : Esses fungos, além da antracnose, controlam os seguintes fungos fitopatógenos de solo : Fusarium spp, Pythium spp, Phytophthora spp, Sclerotinia spp, Rhizoctonia spp, Thielaviopsis spp, Verticillium spp, Armillaria spp, Roselinia spp, entre outros. (https://tecagua.eco.br/produto/microtag-ct2-clonostachys-rosea-trichoderma-harzianum-trichoderma-asperellum/)
- Produtos adicionais : Cator/Melaço de cana-de-açúcar.
- Dosagens na IRRIGAÇÃO:
-
- MICROTAG CT2 – 60 gramas de MICROTAG CT2 para cada 1.000 plantas de morango, VIA IRRIGAÇÃO.
- CATOR/MELAÇO – 80 ml de CATOR/MELAÇO para cada 1.000 plantas de morango, VIA IRRIGAÇÃO.
-
CATOR => (https://tecagua.eco.br/produto/cator/)
- Modo de aplicação :
-
- Condições Mínimas para aplicação do MICROTAG CT2 :
- TEMPERATURA : ACIMA DE 25 GRAUS.
- APLICAR MICROTAG CT2 E CATOR/MELAÇO (OS 2 JUNTOS) VIA IRRIGAÇÃO.
- FAZER 5 APLICAÇÕES A CADA 7 DIAS DE INTERVALO.
- APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA : 1 VEZ POR MÊS!
- APÓS O INÍCIO DA UTILIZAÇÃO DO MICROTAG CT2, SE NECESSÁRIO A UTILIZAÇÃO DE FUNGICIDA QÚIMICO, UTILIZAR SOMENTE O AMISTAR TOP, POIS É MODERADAMENTE COMPATÍVEL COM OS FUNGOS PRESENTES NO MICROTAG CT2.
- Condições Mínimas para aplicação do MICROTAG CT2 :
- Dosagens em Pulverização na parte aérea das plantas:
-
- 3 – 4 gramas para cada litro de água + 1% de CATOR/MELAÇO.
- Intervalo : Aplicações semanais até diminuir sintomas.
- Condições ideais de aplicação : Temperatura acima de 25 graus Celsius e Umidade acima de 65%.
-
- Controle com produtos FITOTERÁPICOS (Extratos Vegetais) :
ANTEO (Extrato da planta Mimosa Tenuiflora)
Fungicida – Bactericida
https://tecagua.eco.br/produto/anteo-extratos-e-oleos-vegetais/
- Produtos : ANTEO (Extrato de Mimosa Tenuiflora).
- Produtos adicionais : D’Limoneno (óleo de semente de laranja), e Atlante Plus (Fosfito de Potássio + Ácido Acetilsalicílico).
- Dosagens :
-
- Anteo – 3 ml de ANTEO por litro de água (300 ml de ANTEO para 100 litros de água).
- D’Limoneno – 2 ml de D’Limoneno por litro de água (200 ml de D’Limoneno para 100 litros de água).
- Atlante Plus – 2 ml de Atlante Plus por litro de água (2 ml de Atlante Plus para 100 litros de água).
-
- Modo de aplicação :
-
- Baixar o PH da água da calda para PH – 5,0. Usar Tron-PH , ou qualquer outro produto que baixe PH.
- Misturar todos os produtos diretamente na água no tanque de pulverização que já está com o PH ajustado a PH 5,0.
- APLICAR ALTO VOLUME DE CALDA, MOLHAR BEM TODA A PLANTA.
- PERÍODO DE CARÊNCIA – ZERO – PRODUTO NATURAL !!!!!
- FAZER 3 APLICAÇÕES ESPAÇADAS DE 15 DIAS.
- APLICAR NO FINAL DO DIA.
3. FASE MANUTENÇÃO – PREVENÇÃO– OU BAIXA INFESTAÇÃO DE ANTRACNOSE E INÍCIO PERÍODO CHUVOSO E COM ALTAS TEMPERATURAS, APÓS LIMPEZA DAS PLANTAS (ALTERNATIVA AO TRATAMENTO COM MICROBIOLÓGICOS).
- Controle com PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (Água Oxigenada) 200 Volumes :
- O Péxóxido de Hidrogênio (H2O2), possui alto poder oxidante e em contato com os fungos e/ou insetos destrói a QUITINA, principal componente da parede celular dos fungos e bactérias, e do exoesqueleto dos insetos. Uma vez a QUITINA, sendo destruída pelo Peróxido de Hidrogênio, fungos, bactérias e insetos presentes na cultura do morangueiro serão destruídos.
- Produtos adicionais : D’Limoneno (óleo de semente de laranja), e Atlante Plus (Fosfito de Potássio + Ácido Acetilsalicílico).
- Dosagens :
-
- PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO – 1 a 2 ml de PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO por litro de água (100 ml a 200 ml de PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO para 100 litros de água).
- D’Limoneno – 1 ml de D’Limoneno por litro de água (100 ml de D’Limoneno para 100 litros de água).
- Atlante Plus – 1,5 ml de Atlante Plus por litro de água (150 ml de Atlante Plus para 100 litros de água).
-
- Modo de aplicação :
-
- Baixar o PH da água da calda para PH – 3,5 a 4,5. Usar Tron-PH , ou qualquer outro produto que baixe PH.
- Misturar todos os produtos diretamente na água no tanque de pulverização que já está com o PH ajustado a PH 3,5 – 4,5
- APLICAR ALTO VOLUME DE CALDA, MOLHAR BEM TODA A PLANTA.
- PERÍODO DE CARÊNCIA – ZERO!
- Inicialmente fazer aplicações a cada 3 dias, por um período de 15 dias.
- APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO : 1APLICAÇÃO A CADA 15 DIAS.
- DURANTE PERÍODO CHUVOSO E COM ALTAS TEMPERATURAS : FAZER APLICAÇÕES A CADA 5 DIAS ATÉ PASSAR O PERÍODO DE CHUVAS MAIS FREQUENTE.
- GUADAR A EMBALAGEM DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO EM LOCAL ESCURO, FRESCO E COM POUCA LUMINOSIDADE.
- USAR LUVAS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO PARA MANUPULAR O PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO, POIS QUEIMA A PELE QUANDO EM CONTATO.
Maiores informações ver link : https://tecagua.eco.br/protocolo-utilizacao-da-agua-oxigenada-peroxido-de-hidrogenio-na-agricultura/
- Controle com ÁCIDO PERACÉTICO :
- Ácido peracético é um desinfetante potente, que pode ser utilizado para controle microbiano de tecidos vegetais. Quando aplicado nas plantas, devido ao seu alto poder oxidante da matéria orgânica, elimina bactérias, fungos, esporos, e outros microrganismos.
- COMPOSIÇÃO : 15 % – ÁCIDO PERACÉTICO, 23 % – PERÓXIDO DE HIDROGÊNI0 (Água Oxigenada), E 16 % – ÁCIDO ACÉTICO. A combinação de ÁCIDO PERACÉTICO, PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E ÁCIDO ACÉTICO, conferem alto poder desinfetante a esse produto.
- Produtos adicionais : D’Limoneno (óleo de semente de laranja), e Atlante Plus (Fosfito de Potássio + Ácido Acetilsalicílico).
- Dosagens :
-
- ÁCIDO PERACÉTICO – 1 a 2 ml de ÁCIDO PERACÉTICO por litro de água (100 ml a 200 ml de ÁCIDO PERACÉTICO para 100 litros de água).
- D’Limoneno – 1 ml de D’Limoneno por litro de água (100 ml de D’Limoneno para 100 litros de água).
- Atlante Plus – 1,5 ml de Atlante Plus por litro de água (150 ml de Atlante Plus para 100 litros de água).
-
- Modo de aplicação :
-
- Baixar o PH da água da calda para PH – 3,5 a 4,5. Usar Tron-PH , ou qualquer outro produto que baixe PH.
- Misturar todos os produtos diretamente na água no tanque de pulverização que já está com o PH ajustado a PH 3,5 – 4,5
- APLICAR ALTO VOLUME DE CALDA, MOLHAR BEM TODA A PLANTA.
- PERÍODO DE CARÊNCIA – ZERO!
- Inicialmente fazer aplicações a cada 3 dias, por um período de 15 dias.
- APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO : 1APLICAÇÃO A CADA 15 DIAS.
- DURANTE PERÍODO CHUVOSO E COM ALTAS TEMPERATURAS : FAZER APLICAÇÕES A CADA 5 DIAS ATÉ PASSAR O PERÍODO DE CHUVAS MAIS FREQUENTE.
- GUADAR A EMBALAGEM DO ÁCIDO PERACÉTICO EM LOCAL ESCURO, FRESCO E COM POUCA LUMINOSIDADE.
- USAR LUVAS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO PARA MANUPULAR O ÁCIDO PERACÉTIO, POIS QUEIMA A PELE QUANDO EM CONTATO.
Para maiores informações ver link : https://tecagua.eco.br/protocolo-acido-peracetico/
- Controle com TECNOLOGIA PEKACID 00-60-20 – (Choque de PH) :
- Aplicação foliar : 500 a 1.000 gramas de Pekacid para 100 Litros de água.
- Frequência :
- ALTA INFESTAÇÃO : a cada 3 dias
- MÉDIA INFESTAÇÃO : semanal.
- Manutenção : a cada 15 dias.
- Pode ser misturado com Peróxido de Hidrogênio.
- Maiores informações acesse o link : https://tecagua.eco.br/tecnologia-pekacid/
- Controle com CALDA BORDALESA :
-
-
- Pulverizar até a floração com calda bordalesa a 0,5%, alternando com Calda sulfocálcica na concentração de 1 litro para 100 litros de água, para solução matriz a 27o Baumé.
- Usar calda Bordalesa a 0,5 % :
-
– 100 gramas de Sulfato de cobre
– 100 gramas de Cal Virgem
– 20 litros de água
Ver PROTOCOLO sobre preparo da CALDA BORDALESA : https://tecagua.eco.br/protocolo-calda-bordalesa-preparo-e-indicacoes-para-controle-de-fitopatogenos/
Realizar pulverizações quinzenais até a floração. Após o início da florada, encerrar a aplicação destas caldas.
OBS : Graduação ou densidade Baumé é medida com aerômetro de Baumé, muito utilizado na indústria de xaropes. Para uso em morangueiro, no final do preparo a calda não pode ultrapassar 0,3 graus Baumé.
MEDIDAS CULTURAIS IMPORTANTES
- Equilibrar adubação de Nitrogêncio e Potássio. Plantas com desequilíbrio nutricional, com alto teor de Nitrogênio favorece o desenvolvimento da ANTRACNOSE. Equilibrar a adubação com relação mínima de Nitrogênio para Potássio – N:K => 1:2. No florescimento recomendamos uma relação N:K de 1: 2,5 – 3,0. ATÉ DIMINUIR A INTENSIDADE DA INFESTAÇÃO DA ANTRACNOSE, CORTAR ADUBAÇÃO NITROGENADA QUE CONTENHA NITROGÊNIO DA FORMA DE AMÔNIO (NH4+), POR EXEMPLO CAN 17.
- Utilizar Silício na adubação das plantas. O Silício (Si), aumenta a resistência da parede celular das plantas, dificultando a ação de fungos patógenos. Recomendamos aplicação via fertirrigação e via foliar. Recomendamos utilização de Kelik Potássio-Silício (https://tecagua.eco.br/produto/kelik-potassio-silicio/).
- Uso de mudas sadias. Mudas infectadas tem sido a principal causa de introdução do patógeno em áreas isentas da doença.
- Eliminação de órgãos doentes. Folhas, flores e frutos doentes devem ser coletados periodicamente. O material coletado deve ser eliminado através da sua queima.
- Manejo da irrigação. A irrigação deve ser controlada , pois a alta umidade favorece a disseminação do patógeno e o desenvolvimento da doença.
- Não fazer limpeza das plantas ou colheita com as folhas das plantas úmidas. Fazer antes uma aplicação de PERÓXIDO.
- Após realizar a limpeza das plantas, fazer 3 aplicações de PERÓXIDO, espaçadas de 3 dias.
Francisco Nuevo
Eng. Agrônomo responsável
Tec Água – Tecnologia da Água Comercial Ltda.
tecagua.eco.br
Celular : 47 99208-4683