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PROTOCOLO – CONTROLE DO OÍDIO NO MORANGUEIRO
OÍDIO:Fungo da espécie Sphaerotheca Macularis
FOTOS DE OÍDIO EM MORANGUEIRO
A doença pode ocorrer em folhas, flores e também em frutos, podendo causar sérios prejuízos na produção quando não controlada adequadamente. Infecções severas em folhas causam danos foliares, redução na taxa de fotossíntese, necrose e até mesmo desfolha. Nas folhas, os sintomas são manchas brancas, formadas por micélios e esporos, de aspecto pulverulento, na face inferior das folhas. As manchas aumentam e coalescem até cobrirem toda a superfície inferior da folha. As bordas da folha enrolam-se para cima, expondo o crescimento micelial branco e pulverulento do fungo. Manchas de cor púrpura a avermelhada também podem ocorrer na superfície inferior das folhas. Pecíolos das folhas, pedúnculos de flores, flores, e frutos também podem apresentar o crescimento pulverulento branco do fungo. Grande parte das estruturas do fungo permanece na parte exterior do tecido da planta infectada.
OCORRÊNCIA
A doença é severa em plantas de morangueiro, principalmente em plantas cultivadas em estufas. Tempo chuvoso e temperaturas amenas são condições ideais para o desenvolvimento da doença. Clima seco e temperaturas em torno de 15 a 27º C são favoráveis para a produção de esporos e disseminação da doença.
A disseminação da doença acontece principalmente pelo vento.
DEFICIÊNCIA DE MANGANÊ (Mn) VS INCIDÊNCIA DE OÍDIO
O micronutriente manganês participa da síntese da lignina, molécula associada à celulose, presente na parede celular cuja função é conferir rigidez, impermeabilidade, e resistência à ataques microbiológicos e mecânicos aos tecidos vegetais.
Notamos que a deficiência de manganês (Mn) em morangueiro, através de análises foliares em cultivos de vários agricultores que damos assistência, está associada com maior incidência de oídio, e maior dificuldade em controlar a doença. Por isso recomendamos avaliar os níveis de manganês nas plantas e sua correção caso esteja deficiente. Ver artigo sobre deficiência de Manganês em morangueiro : https://tecagua.eco.br/deficiencia-do-micronutriente-managanes-mn-no-cultivo-do-morangueiro/
QUELATO DE MANGANÊS (Mn) EDTA – 13 % Mn : https://tecagua.eco.br/produto/quelato-de-manganes-edta/
OBS : Cobre (Cu) e Silício (Si) também participam de uma maior lignificação dos tecidos.
RECOMENDAÇÕES DE CONTROLE
- Eliminar plantas, e partes afetadas pelo fungo, como folhas, pedúnculos, e frutos, com o objetivo de promover maior ventilação entre as plantas, e também para reduzir fontes de inócuo e reinfestação da doença. Retirar essas plantas e partes eliminadas da lavoura e colocar fogo.
- Calda Sulfocálcica :
- Melhores resultados são obtidos com aplicações preventivas;
- Usada após a infestação, estabiliza a mesma;
- Evite aplicar durante floração e frutificação;
- Não aplicar em dias com altas temperaturas e a pleno sol, para evitar “queimadura” das folhas.
- Leite de vaca cru :
- Aplicação foliar : Dosagem – 5 a 10 litros para 100 litros de água;
- Frequência : Semanal até o controle da doença;
- Aplicar no final do dia;
- Modo de ação do leite de vaca cru : O leite pode agir de mais de um modo de ação para controlar o oído. Leite fresco pode ter efeito direto contra Sphaerotheca spp devido às suas propriedades germicidas; por conter diversos sais e aminoácidos, pode induzir à resistência das plantas e/ou controlar diretamente o patógeno; pode ainda estimular o controle biológico natural, formando um filme microbiano na superfície da folha ou alterar as características físicas, químicas e biológicas da superfície foliar.
- Bicarbonato de sódio : https://tecagua.eco.br/produto/bicarbonato-de-sodio/
- Aplicação foliar : Dosagem – 1.000 gramas para 100 litros de água;
- Aplicar no final do dia.
- Leite de vaca cru + bicarbonato de sódio:
- Mesma dosagens. Misturar primeiro o leite à água e depois o bicarbonato.
- Peróxido de Hidrogênio:
- Ácido Peracético:
- Pekacid (00-60-20) ICL (Choque de PH): https://tecagua.eco.br/produto/nova-pekacid-00-60-20-icl/
- Aplicações foliares : 1 Kg Pekacid para 100 litros de água;
- Frequência : Aplicações semanais até controle da doença.
- Controle químico : COLLIS – Fungicida sistêmico do grupo químico anilida (BOSCALIDA) e estrobilurina (CRESOXIM- METILICO) :Clique aqui para baixar a BULA!
- Aplicações Foliares : Dosagem – Consultar bula do produto.
- Extrato da planta Mimosa Tenuiflora (ANTEO) : https://tecagua.eco.br/produto/anteo-extratos-e-oleos-vegetais/
Francisco Nuevo
Eng. Agrônomo responsável
Tec Água – Tecnologia da Água Comercial Ltda.
Celular : 47 99208-4683